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12/04/2004 - 13h43

Rio, 12/4/2004 (Agência Brasil - ABr) - O Núcleo Serrasoft, agente Softex na região serrana, quer atrair para o Pólo de base tecnológica Petrópolis-Tecnópolis, localizado no município fluminense de Petrópolis, mais investimentos de risco para as empresas emergentes do setor.
O Coordenador do Núcleo Serrasoft e gerente executivo da Firjan no projeto, Fernando Varella, informou hoje nesta capital á Agência Brasil que o esforço que vem sendo empreendido visa não só apoiar, mas também facilitar a criação de novas empresas tecnológicas no pólo de Petrópolis.
Com essa meta, o Núcleo Serrasoft realiza amanhã (13) no Centro de Tecnologia XML, localizado no Centro Tecnológico da Fundação Parque de Alta Tecnologia de Petrópolis (FUNPAT), o I Seminário de Financiamento e Venture Capital para Empresas de Base Tecnológica.
Varella destacou que através do venture capital, as empresas passam a ter parcerias financeiras de 2 tipos: com instituições que financiam as empresas de base tecnológica, como BNDES, Finep e Banco do Brasil, e com os investidores de risco, que se tornam acionistas das empresas nascentes, ajudando-as a crescer e ter mais competitividade.
Fernando Varella revelou ainda que os resultados dos investimentos efetuados vão depender do crescimento e do lucro proporcionados pelos negócios apoiados. Os investidores de risco (venture capital), além de aportarem dinheiro nas empresas emergentes, repassam aos micro e pequenos empresários do setor suas experiências e acompanham de perto o dia-a-dia das novas companhias, lembrou.
Atualmente, o Núcleo Serrasoft tem 72 empresas associadas, com enfoque especial no segmento tecnológico na região serrana. Desse total, 2 são empresas incubadas. O principal investidor privado de venture capital no Pólo é o grupo Marambaia, localizado em Correias, que há 3 anos resolveu investir no setor tecnológico, informou Varella. O grupo montou uma fazenda "hi-tech" em que o maior rebanho de ovelhas negras do país convive pacificamente em um mesmo espaço com empresas financeiras e de base tecnológica.
Outras empresas privadas, como a Eccelera, da Venezuela, e a Dynamo, do Rio de Janeiro, estão aguardando projetos para apoiar na região.
Fernando Varella disse que o Petrópolis-Tecnópolis é um dos mais novos pólos tecnológicos brasileiros e goza de localização estratégica, situando-se perto de grandes universidades, como a UFRJ, e de aeroportos, inserido no meio de uma malha rodoviária que o liga às principais cidades da região Sudeste, como Rio de Janeiro, Belo Horizonte e São Paulo."O Pólo Petrópolis-Tecnopólis está no coração do Sudeste e alcança uma região que representa 2/3 do PIB do país", salientou o Coordenador do Núcleo Serrasoft. (Alana Gandra)