Rio,31/3/2004 (Agência Brasil - ABr) - O BNDES anunciou a criação de três programas de financiamento aos setores de fármacos, software e bens de capital, definidos como prioritários pela nova política industrial, lançada em Brasília pelo Ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan.
O primeiro programa anunciado, de Apoio ao Desenvolvimento da Cadeia Produtiva Farmacêutica(Profarma), tem entre outros objetivos a meta de estimular o aumento da produção de medicamentos, de insumos e de pesquisas no país, fortalecendo a posição da empresa brasileira em seus aspectos econômico-financeiro, comercial e tecnológico, de acordo com informação do BNDES.
"O programa financiará investimentos de empresas sediadas no Brasil, bem como investimentos voltados para a reestruturação da indústria farmacêutica, por meio de três sub-programas: Investimentos Associados à Produção, Investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento e Fortalecimento das Empresas de Controle Nacional", revelou a assessoria.
O apoio do BNDES no âmbito do Profarma se estenderá até o dia 31 de julho de 2007. O banco decidiu estender também até essa data a vigência do seu Programa de Apoio ao Setor de Software, que agora passará a denominar-se Programa para Desenvolvimento da Indústria Nacional de Software e Serviços Correlatos.
O novo Prosoft financiará não só os investimentos de empresas nacionais produtoras de software, como também a comercialização de produtos e serviços desenvolvidos no país e a exportação de softwares nacionais.
O terceiro programa criado vai beneficiar o setor de bens de capital, incentivando "a capacitação dos supridores de equipamentos e possibilitando a ampliação de sua participação no mercado", disse a assessoria do Banco.
Por meio do Programa de Financiamento a Supridores Nacionais de Equipamentos, Materiais e Serviços, o BNDES apoiará com capital de giro a produção nacional de instalações industriais no sub-programa Venda à Vista, financiando no sistema de Arrendamento Mercantil, ou leasing operacional, uma sociedade arrendadora ou bancos, que comprarão à vista o bem do fabricante para efetuar em seguida um leasing, ou aluguel, do equipamento à empresa arrendatária, explicaram os assessores.