BNDES empresta R$ 98 mi à empresa petroquíma Elekeiroz

16/03/2004 - 18h41

Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social anunciou apoio financeiro no valor de R$ 98 milhões para modernização, racionalização e automação do grupo Elekeiroz (ex-Ciquine) nas unidades de Camaçari, na Bahia, e Taubaté, em São Paulo. O investimento da companhia nessa primeira etapa do projeto alcança R$ 163 milhões.

Nas unidades industriais de Camaçari e Taubaté, a empresa dará continuidade às atividades de industrialização e comercialização de produtos químicos e petroquímicos utilizados nas indústrias de tintas e vernizes, por fabricantes de plastificantes, de acetatos e acrilatos, de éteres glicólicos, perfumes e de intermediários para detergentes e antibióticos, informou o BNDES.

A compra da Ciquine elevou em 25% as exportações de álcoois da Elekeiroz, líder do segmento. Segundo a assessoria do BNDES, a companhia opera com 79% de sua capacidade instalada com o objetivo de atender à demanda do mercado interno e às exportações destinadas à América do Sul, África e China.

Na unidade de Camaçari, a meta da empresa é reativar a fábrica para produção de anidrido maleico (utilizado nas indústrias de plastificantes, inseticidas, aditivos para óleos lubrificantes, entre outros fins), desativada desde 1995, visando ampliar de sete mil toneladas para nove mil toneladas por ano a produção. O plano deverá ser concluído em dois anos.