Rio, 15/3/2004 (Agência Brasil - ABR) - No próximo dia 31, o ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, vai anunciar as diretrizes da nova política industrial e tecnológica de comércio exterior, que terá quatro setores prioritários: bens de capital, softwares, circuitos eletrônicos e fármacos e medicamentos. O pacote a ser anunciado deve incluir medidas de incentivo à exportação.
O secretário-executivo do ministério, Márcio Fortes de Almeida, esclareceu hoje na Câmara de Comércio Americana do Rio de Janeiro que a nova política não trará prejuízos à atividade de apoio, desenvolvida pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e por outras agências governamentais.
As apresentações que o ministro tem feito para representantes de entidades de trabalhadores e patronais visam ao intercâmbio de idéias, de modo a enriquecer a formulação dessa nova política, esclareceu Almeida. Segundo ele, se alguma matéria específica necessitar de projeto, irá ao Congresso Nacional para apreciação. Almeida citou a Lei de Inovação, que integra a política de tecnologia, já apresentada e retirada recentemente para nova análise e que deverá voltar ao Congresso.
A nova política industrial e tecnológica de comércio exterior tem como objetivo principal gerar emprego e renda, promover o desenvolvimento do país, além de atender às necessidades de crescimento regional. De acordo com o secretário, por trás disso, está o desenvolvimento científico/tecnológico integrado. Isso significa tirar o resultado da pesquisa pura e passá-lo para fabricação.