Curitiba, 10/3/2004 (Agência Brasil - ABr) - O Paraná vai reforçar a fiscalização sanitária no estado. Para tanto, o governador Roberto Requião determinou a contratação de 100 técnicos para reforçar a fiscalização, em especial no combate à febre aftosa. Segundo o governador, com essa medida o Paraná se antecipa às medidas do Governo Federal, que pretende dobrar a verba para defesa sanitária no país. "O Paraná enfrenta o perigo da aftosa com uma ampla campanha de vacinação e prevenção em todo o Estado", disse Requião.

O Paraná está há nove anos sem registrar focos de febre aftosa e possui o oitavo maior rebanho bovino do Brasil (6%). O gado de corte representa 70% do rebanho e se constitui basicamente de animais da raça Nelore, Charoleza, Abeerden , Red Angus , Simental e Limousin.

Em maio de 2000, o Paraná conquistou o reconhecimento de área livre de febre aftosa, com vacinação, pela Organização Internacional de Epizootias. A meta agora é conquistar a condição de área livre, sem vacinação, e para que isso ocorra, o Governo do Estado, através da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, tem intensificado as campanhas de vacinação contra a aftosa, que são realizadas em duas etapas - a primeira ocorre nos primeiros vinte dias de maio e a segunda nos primeiros vinte dias de novembro.

Na última campanha, 98,5% de todo o rebanho paranaense foram imunizados, equivalentes a cerca de 10,5 milhões de cabeças entre bovinos e bubalinos.