Brasília - A Comissão Especial que apura a crise da Parmalat convidou o juiz de Direito da 42ª Vara Cível de São Paulo que acompanha o caso, Carlos Henrique Abrão, o interventor da multinacional no Brasil, Keyler Carvalho Rocha, e o secretário de Direito Econômico do Ministério da Justiça, Daniel Goldberg, para uma audiência pública nesta terça-feira.
Os parlamentares vão discutir alternativas que possam preservar os empregos gerados pela multinacional italiana no país e possíveis saídas para os produtores que abasteciam a Parmalat no Brasil.
Ontem, o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Luiz Martinho, informou que na próxima semana a Justiça deverá decidir sobre uma das três propostas sob análise que definirão o futuro da Parmalat. "A preservação do emprego e renda é a nossa grande preocupação", afirmou o dirigente sindical, após reunir-se com o interventor da multinacional italiana. Marinho sugeriu ao representante do grupo no Brasil a adoção do sistema de cooperativa como forma de salvar os empregos - em todo o país são 6,2 mil trablahadores.
Com informações da Agência Câmara e Marli Moreira, de São Paulo