Brasília, 20/2/2004 (Agência Brasil - ABr) - O presidente nacional do PT, José Genoíno, rebateu hoje as novas denúncias publicadas pelas revistas "Época" e "Veja" contra o ex-assessor Waldomiro Diniz e o sistema de captação de recursos do partido. Em matéria publicada na página oficial do PT na internet, Genoíno minimizou as acusações sobre encontros do ex-assessor com o bicheiro Carlos Augusto Ramos – o Carlinhos Cachoeira – em janeiro e março de 2003. Segundo ele, a reportagem da revista "Época" sobre o tema não apresenta o conteúdo das conversas. "O PT mantém sua postura coerente. O fato criminoso aconteceu em 2002, portanto, na campanha eleitoral. O fato revelado na nova edição da revista Época é de um encontro, mas a revista não revela qual foi a irregularidade da conversa desse encontro", disse.

Genoíno lembrou que a matéria, inclusive, revela que o contrato da multinacional Gtech com a Caixa Econômica Federal (CEF) foi renovado em razão de uma decisão judicial. Com relação ao movimento da oposição no Senado para instalar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) ele manteve a tese de que as investigações devem ser conduzidas pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal.

Sobre as denúncias publicadas na revista "Veja", Genoíno desqualificou o autor das acusações, José Vicente Brizola, filho do presidente nacional do PDT, Leonel Brizola. Segundo Genoíno, ele pressionava o PT do Rio Grande do Sul há alguns meses para conseguir um cargo no governo federal. Diante da negativa do partido, diz Genoíno, José Vicente teria resolvido contra-atacar. "Essa denúncia é de alguém ressentido, desestabilizado".