Brasília, 12/2/2004 (Agência Brasil - ABr) - Embora o Brasil seja o maior detentor de títulos mundiais no Beach Soccer (futebol de areia) - 8 - duas seleções surgem como fortes candidatas a tentar quebrar a pretensão dos jogadores brasileiros de se tornarem campeões pela nona vez: Portugal e Espanha. Portugal, aliás, é a única seleção, juntamente com o Brasil, a ostentar a condição de campeã do mundo. A façanha portuguesa foi alcançada na Bahia, em 2001, quando o time luso bateu o Brasil na Costa do Sauípe e ganhou o título.
A Espanha esteve perto do objetivo de ser campeã mundial no ano passado. Depois de fazer uma grande campanha na competição, liderada pelo talento do atacante Amarelle, os espanhóis fizeram a final contra o Brasil. O placar foi de 8 a 2 para a seleção brasileira, mas em jogo considerado muito difícil taticamente. Os espanhóis impuseram forte marcação e o Brasil só conseguiu deslanchar no terceiro e último período de jogo, quando sua técnica e condição física fizeram a diferença.
Portugal e Espanha vêm ao Brasil novamente com a mesma intenção. Como para a ousadia não existe limite, o que pretendem é vencer o Brasil em plena praia de Copacabana, o berço do beach soccer nacional.
Portugal sempre aposta suas fichas nos fortes chutes do também habilidoso Madjer. Ele é um dos melhores jogadores de beach soccer em todo mundo e estará novamente no Rio de Janeiro (29 de fevereiro a 7 de março) para a disputa da competição. Além dele, o experiente Hernani e o brasileiro naturalizado português Alan formam o tripé que sempre faz de Portugal forte candidato ao título.
A Espanha de Amarelle foi a surpresa de 2003. Com um time jovem e extremamente aguerrido, onde também se destacaram nomes como Nico, a Espanha voltará este ano ao Rio de Janeiro para tentar repetir a final de 2003. "Portugal e Espanha sempre são adversários de muita técnica e forte poderio tático. Temos que tomar cuidado não só com eles, pois o Mundial terá outras seleções de alto nível também. Mas, pelo histórico, Portugal e Espanha merecem respeito", afirmou o técnico Índio, do Brasil.
