Brasília, 5/2/2004 (Agência Brasil - ABr) - O presidente da Parmalat no Brasil, Ricardo Gonçalves, afirmou há pouco que das sete empresas que a empresa possui no país, quatro estão paradas por falta de matéria-prima e três funcionam precariamente. De acordo com ele, a situação da multinacional evolui de forma "dramática", cotidianamente.
0 empresário apresentou há pouco à comissão especial da Câmara dos Deputados, que está acompanhando a crise do grupo, o balanço de dezembro da empresa. Segundo ele, a dívida de financiamento de curto prazo é de R$ 298,2 milhões e de longo prazo R$ 155,9 milhões. A divida com os fornecedores é de R$ 153,1 milhões.
A dívida da empresa pode ser bem maior, conforme ressaltou Gonçalves, por causa do impacto, desde janeiro, da retenção, pelo bancos, dos fundos que a empresa possui. A folha de salários é de R$ 22 milhões, com R$ 7 milhões destinados à área fiscal.
O presidente da Parmalat informou ainda que o Banco Central forneceu à empresa certificado garantindo que, nos últiomos quatro anos, a Parmalat não fez nenhuma remessa de fundos para o exterior.
A audiência com o dirigente da multionacional está ocorrendo no Plenário 9, da Câmara dos Deputados.