São Paulo, 29/1/2004 (Agência Brasil - ABr) - A Confederação Nacional dos Metalúrgicos da Central Única dos Trabalhadores (CNM/CUT), divulgou nota de repúdio ao assassinato dos fiscais do trabalho e do motorista da Delegacia Regional do Trabalho de Minas Gerais, ontem em Unaí.
A CNM ressalta na nota que uma das principais bandeiras de luta da entidade é combater as "arbitrariedades cometidas pelos patrões contra os trabalhadores, aos abusos de poder e ameaças de qualquer natureza no mundo do trabalho".
"Repudiamos e lutamos contra qualquer forma de trabalho escravo, também existente em toda a cadeia produtiva do ramo metalúrgico. Apoiamos os que têm a iniciativa e a coragem de combatê-lo; o que exige das autoridades uma ação nacional visando sua total extinção", afirma a nota.
A entidade exige das autoridades uma rígida apuração dos fatos e a punição de seus responsáveis, como forma de reprimir a criminalidade "contra aqueles que lutam contra a precarização do trabalho e sonham com justiça social".
"Não vamos nos calar. A categoria metalúrgica continuará lutando contra qualquer tipo de violência à classe trabalhadora. Esse tipo de intimidação à luta dos trabalhadores não poderá ocorrer mais em nossso país", diz a nota assinada pelo presidente em exercício da CNM, Fernando Lopes.