Brasília, 28/1/2004 (Agência Brasil - ABr) - O ministro da Defesa, José Viegas, disse hoje que a compra do novo avião presidencial para substituir o Boeing 707 da Força Aérea Brasileira (FAB), conhecido como "Sucatão, foi realizada com baixo custo, atendendo também às condições técnicas "aceitáveis". Segundo o ministro, o 707 "envelheceu", o que ocasionava gastos excessivos com combustível e dificultava o recebimento de autorizações para o pouso da aeronave.

Viegas justificou a compra, explicando que o custo do aluguel poderia ser alto. Além disso, acrescentou o ministro, "o aluguel não satisfaz às condições de vôo deste presidente ou de qualquer um que assumam a Presidência no futuro".

O ministro informou que a Empresa Brasileira de Aeronáutica foi consultada para compra do avião presidencial, mas seus dirigentes esclareceram que a Embraer não produz aviões desse porte com as características necessárias para transporte de um presidente da República. O ministro deu as declarações durante audiência pública na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados. Viegas acrescentou que um avião novo fica desabilitado para vôo em um período estimado de 30 anos.