Brasília, 28/1/2004 (Agência Brasil - ABr) - O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) se reunirá com os fabricantes de veículos, os operadores de transporte, com a frente nacional de prefeitos e órgãos governamentais para estudar as possibilidades de substituição do diesel pelo gás natural nos ônibus urbanos. Além de influir no preço das passagens, o gás lança muito menos poluentes na atmosfera, em comparação com o diesel.
O secretário Nacional de Transporte e Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades, José Carlos Xavier, se encontrou hoje com representantes da Volvo, Scania, Mercedes Benz e outras empresas do segmento automobilístico para ouvir suas posições sobre o custo-benefício da substituição.
Xavir explica que já existe tecnologia disponível para a produção de veículos movidos a gás natural, com o mesmo grau de avanço que os veículos a diesel. Segundo ele, dentro de 10 anos, seria possível trocar para motores a gás de 50 a 60% dos 400 mil ônibus e micro-ônibus que compõem a frota nacional.
Sobre uma possível data para a efetiva mudança, o secretário disse que nem todas as empresas instaladas no país têm capacidade produtiva. De acordo com o ele, "todas foram unânimes em dizer que num prazo de seis meses a um ano, havendo uma definição clara da política e da escala de exigência do mercado sobre os veículos, estariam aptas a produzir".