Brasília, 22/1/2004 (Agência Brasil - ABr) - Com apoio de grandes empresas do ramo da informática, pesquisadores da Universidade da Califórnia (Estados Unidos) levantaram o volume de armazenamento de novas informações e verificaram que gravações em papel, filme e mídia ótica e magnética pelo menos dobraram num período de quatro anos. Em 2002, o volume de novos dados alcançou a quantia de cinco hexabytes, ou cinco milhões de terabytes, contra 2,5 milhões de hexabytes registrados em 1999.
A pesquisa chegou também à conclusão de que cerca de 92% das novas informações são armazenadas em mídia magnética, principalmente em disco rígido. As que foram produzidas em 2002 equivaliam a meio milhão de novas bibliotecas. As medições foram feitas em hexabyte por opção dos próprios pesquisadores, depois de constatarem que a maioria das informações é armazenada digitalmente. Eles, na verdade, optaram pelo terabyte como medida digital padrão, a unidade que equivale a um milhão de terabytes e corresponde ao conteúdo textual de um milhão de livros. Como os volumes de informação se mostraram grandiosos, a equipe mediu o volume de informações também em hexabyte.
Outros resultados mostram como o mundo digital vem tomando conta da rotina de armazenamento de dados: novas informações que fluem eletronicamente via rádio, televisão e internet chegaram a 18 hexabytes em 2002; o telefone responde pela maior percentagem do fluxo de informação e o e-mail ocupa o segundo lugar; os americanos consomem 24 resmas, ou 11.916 folhas de papel por ano, e a União Européia 15 resmas, o que corresponde a 7.280 folhas de papel; arquivos de música MP3 e vídeo digital foram responsáveis por 70% dos arquivos nos discos rígidos de usuários que fazem trocas de arquivos online; o usuário mediano de Internet gasta 11,5 horas por mês em rede, sendo que nos Estados Unidos, esse mesmo usuário passa mais do que o dobro desse tempo conectado mensalmente.