Brasília - O Programa Cartão Alimentação, uma das ações emergenciais do Fome Zero, ultrapassou os números obtidos nos programas de transferência de renda implantados pelo governo anterior. Enquanto o Bolsa Alimentação, criado no governo passado pelo então ministro da saúde, José Serra, atendeu, em 11 meses, 578 mil famílias, o Cartão Alimentação do atual governo beneficiou 1,9 milhão famílias no mesmo intervalo de tempo. As vantagens do programa atual vão mais além. Hoje mais municípios são beneficiados e o volume de recursos repassados também é bem maior.
Enquanto o programa do governo passado chegou a atender 1.900 cidades investindo 25 milhões de reais nos 11 meses de vigência, o Cartão Alimentação hoje incorporado ao Bolsa Família chegou a beneficiar mais de 2.300 municípios, transferindo quase 300 milhões de reais. De acordo com o ministro de Segurança Alimentar, José Graziano, os números do programa atual também são maiores que os do Bolsa Renda do antigo governo. "Hoje estamos pagando quase o dobro dos recursos que foram empregados no auge do Bolsa Renda. Em termos de cobertura, o número de municípios é maior e o volume de recursos também é maior", explicou Graziano.
Para ampliar ainda mais o volume de repasses, reduzir custos administrativos e facilitar a fiscalização, o governo atual decidiu unificar todos os programas de transferência de renda num programa único, o Bolsa Família, que destina no mínimo 50 reais a cada família carente.
As informações são do site do programa Fome Zero.
22/01/04