Brasília, 16/1/2004 (Agência Brasil - ABr) - Um funcionário da Presidência da República, que pediu para o nome ser mantido em sigilo, foi vítima de seqüestro relâmpago na última sexta-feira (9), quando foi obrigado a emitir um cheque no valor de R$ 7,2 mil - sacado na boca do caixa da agência da Caixa Econômica Federal do Palácio do Planalto. Segundo a 2ª DP de Brasília, que investiga o caso, o servidor foi seqüestrado em sua casa, no bairro da Asa Norte, e ficou mantido como refém na Praça dos Três Poderes por um bandido, enquanto o outro entrava no Anexo do Palácio do Planalto para sacar o dinheiro.
O Gabinete de Segurança Institucional, responsável pela segurança dos palácios presidenciais, divulgou nota na qual confirma o seqüestro relâmpago, mas afirma que "reserva-se, a pedido do interessado, o direito de manter as circunstâncias do fato sob sigilo, para não prejudicar as investigações e não colocar em risco a vida da vítima e de seus familiares".
Segundo o delegado da 2ª DP, Antônio Coelho, antes do saque na agência da Presidência da República, os bandidos também descontarem um cheque de R$ 1 mil do funcionário em outra agência da Caixa Econômica, na Asa Norte.