Brasília, 16/1/2004 (Agência Brasil - ABr) - A partir de março, a castanha de caju será alvo de um projeto de engenharia para produção em grande escala do Líquido da Castanha de Caju (LCC), matéria-prima antioxidante semelhante a compostos fenólicos (aromáticos) derivados de petróleo, cujas importações somam US$ 20 milhões por ano.
O lubrificante de LCC, batizado como Aditivo 3-PDP e fabricado em unidade-piloto de 20 litros/hora, evita o acúmulo de produtos químicos (que viram uma espécie de líquido corrosivo) em componentes do motor do automóvel. O investimento na implantação da indústria será orçado após a conclusão do projeto de engenharia.
Só em três estados nordestinos a cultura do caju ocupa 700 mil hectares de cultivo nativo e cuja importância comercial com maior valor agregado limitava-se à venda da castanha para ramos alimentícios no país e no exterior.