Brasília, 13/1/2004 (Agência Brasil - ABr) - A Caixa Econômica Federal (CEF) arrecadou mais de R$ 3,5 bilhões com a administração das loterias no ano passado, o que representa uma elevação de 18% em relação a 2002, quando as apostas resultaram em R$ 3,011 bilhões. De 2001 para 2003 o aumento foi ainda maior: de 26%.

O montante repassado para os programas sociais do governo (Fundo Nacional da Cultura, Seguridade Social, o Financiamento Estudantil, o Fundo Penitenciário Nacional, o Comitê Olímpico Brasileiro e Comitê Paraolímpico Brasileiro) aumentou de R$ 1,4 bilhão em 2002 para R$ 1,7 bilhão no ano passado, o que representa mais R$ 300 milhões.

O Financiamento Estudantil (FIES), por exemplo, recebeu mais de R$ 249,5 milhões em 2003. Além disso, o programa também recebe recursos vindos de prêmios que o apostador esquece de buscar - os prêmios prescritos. No último ano, R$ 75,8 milhões de prêmios não requisitados foram repassados ao FIES, que beneficia 270 mil estudantes universitários carentes.

Segundo a CEF, não só a arrecadação das loterias federais bateu recorde, mas também o número de bilhetes vendidos. No ano passado, esse número ultrapassou os 2 bilhões. Em 2002, foram vendidos 1,8 bilhão de bilhetes. "Todo esse crescimento é fruto de uma nova forma de administrar o negócio loterias. A atual gestão percebe o serviço público de loterias como um importante instrumento de distribuição de renda para o país", diz nota divulgada pela instituição.

Para o vice-presidente de Transferência de Benefícios da CEF, Carlos Borges, o bom desempenho no ano de 2003 vem reforçar o papel social das loterias. "Os resultados do último ano demonstram, mais uma vez, a importância das loterias federais na captação de recursos para áreas fundamentais do Governo", afirma Borges.