Brasília, 22/12/2003 (Agência Brasil - ABr) - O Banco Central estima que até o final de junho do próximo ano todas as moedas de aço inoxidável serão recolhidas. Até hoje, foram recolhidas 34 milhões, faltando ainda 176 milhões. A partir de amanhã, até o dia 22 de março, as moedas antigas poderão ser trocadas na rede bancária.
As moedas estão sendo substituídas pelas bimetálicas devido ao aumento do número de falsificações. Este ano, o Banco Central recolheu 76 mil moedas de R$ 1 falsificadas. Desde 1994, quando a moeda prateada entrou em circulação até hoje, foram encontradas 444 mil moedas falsas. "Queremos aprimorar o meio circulante. O aço inoxidável está disponibilizado para quem quiser", afirma José Barbosa, chefe do departamento de meio circulante.
Em 1998, foi lançada a nova família de moeda, incluindo a de R$1 bimetálica. Para o próximo ano, estão disponíveis 108 milhões de unidades em estoque e o Banco Central pretende encomendar mais 150 milhões.
O custo de produção do milheiro, da moeda bimetálica, é de R$ 170, sendo que o tempo de vida útil é de 30 anos. Já o custo de fabricação do milheiro da nota de R$ 1 é de R$ 75, com vida útil de 12 meses.
As moedas prateadas serão descaracterizadas e vendidas em leilão para o mercado siderúrgico. O valor arrecadado será aplicado na produção de novas cédulas e moedas.