Amsterdã - O governo da Líbia afirmou que deseja um retorno das companhias petrolíferas norte-americanas, assim que as sanções contra o país forem suspensas pelos Estados Unidos. O ministro das Relações Exteriores da Líbia afirmou que espera que a intenção do país de abandonar armas de destruição em massa traga as empresas de volta. Até 1986, elas produziam cerca de um milhão de barris de petróleo por dia. Com o retorno das petrolíferas norte-americanas, a Líbia espera duplicar sua produção petrolífica.
Inspeções nucleares
A Líbia, assim como o Irã, vai assinar o protocolo adicional ao Tratado de Não Proliferação Nuclear, que permitirá inspeções minuciosas em instalações nucleares do país. Foi o que afirmou o primeiro-ministro líbio, Chukri Ghanem. A Líbia já é signatária do tratado, mas a nova cláusula permitirá que especialistas da Organização das Nações Unidas façam inspeções mais severas e imediatas nas instalações nucleares do país. O diretor da Agência para Energia Atômica das Nações Unidas, Mohamed El Baradei, prometeu ir à Líbia semana que vem para examinar o programa nuclear do país.
Na sexta-feira, o governo líbio anunciou que renunciava a todo programa de armas de destruição em massa e no sábado, representantes do governo da Líbia se reuniram em Viena com o diretor geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).
As informações são da Rádio Nederland