Brasília, 17/12/2003 (Agência Brasil - ABr) - Estudo divulgado pela Universidade de Nebraska, nos Estados Unidos, comprova que a ingestão de milho geneticamente modificado não apresenta risco à saúde dos animais, sendo tão seguro quanto o convencional para a alimentação do gado. De acordo com os pesquisadores, "o desempenho do gado independe do uso de milho transgênico ou convencional na alimentação". A pesquisa reforça os resultados de trabalhos conduzidos anteriormente pela entidade.
Os estudos foram realizados com os milhos Bt, geneticamente modificado por meio da inserção de um gene da bactéria Bacillus thurigienses que o torna resistente a insetos e larvas, e Roundup Ready, tolerante a herbicidas à base de glifosato.
Em 2002, a professora de Ciência Animal da Universidade de Iowa (EUA), Marjorie Faust, divulgou, em seminário no Rio de Janeiro, um trabalho de compilação de 50 pesquisas sobre o emprego de OGMs na alimentação de animais que chegava à mesma conclusão. O estudo mostrou que as plantas geneticamente modificadas não tiveram nenhum efeito negativo sobre as criações. Pelo contrário, houve melhoria na saúde e na performance dos animais.
As mesmas conclusões foram tiradas de duas pesquisas realizadas por Gary Cromwell, da Universidade de Kentucky (EUA), em 2001 e 2002. Os porcos alimentados à base de soja Roundup Ready, tolerante a herbicida, não tiveram modificações genéticas, nem alterações no sabor da carne, teor de gordura e desempenho no crescimento dos animais, tanto macho quanto fêmeas.
Mais informações sobre as pesquisas do uso de OGMs na alimentação de animais podem ser encontradas na Internet, nos sites: http://www.animalbiotechnology.org/abstract.asp e
http://www.gov.on.ca/OMAFRA/english/livestock/biotechnology/feeds/refere...