Rio, 13/12/2003 (Agência Brasil - ABr) - Tiveram início às 11h20 da manhã de hoje as novas buscas que a Polícia Civil está realizando para tentar achar a arma utilizada no assassinato do diretor de Gás da Shell, Todd Stahelli, e de sua mulher Michelle, mortos no final do mês passado no Rio de Janeiro.
Ao contrário do que chegou a ser anunciado, as buscas estão tendo o auxílio de uma firma particular contratada pela Polícia Civil, e não da Petrobras, conforme informações divulgadas no início da manhã.
Os trabalhos estão sendo realizados no lago que fica atrás da casa onde morava o executivo da Shell e sua família, em um condomínio de luxo localizado na Barra da Tijuca, na zona oeste da cidade.
A firma contratada, a Marbo, está utilizando dois botes e cinco técnicos, que contam com o auxílio de quatro aparelhos: um detector de massa metálica, uma câmara de busca no fundo do mar, um ímã para sugar a arma, caso ela venha a ser encontrada; e um aparelho com raio infra- vermelho, acoplado a uma outra câmara.
Acompanham os trabalhos, o diretor do Instituto Médico Legal (IML), Rogger Ancillotte, e o titular da 16ª Delegacia Policial, Marcos Henrique Gonçalves, responsável pelo inquérito, além de quatro policiais. Segundo informações da Assessoria de Imprensa da Polícia Civil, as buscas não têm hora para acabar.