Petrobras colabora com a polícia na busca da arma que matou casal Stahelli

13/12/2003 - 8h58

Rio, 13/12/2003 (Agência Brasil - ABr) - Com a ajuda da Petrobras, que está cedendo técnicos e equipamentos – inclusive um sonar com capacidade de detectar metais – a Polícia Civil do Rio de Janeiro está dando início a uma nova operação na lagoa que fica nos fundos do condomínio de luxo da Barra da Tijuca, na zona oeste da cidade, onde fica a casa em que o casal norte-americano Todd e Michel Stahelli foi assassinado no final do mês passado. As buscas são mais uma tentativa de se descobrir alguma pista ou mesmo a arma utilizada no duplo homicídio.

Segundo a Assessoria de Imprensa da Polícia Civil, o delegado Marcos Henrique de Oliveira Alves, da 16ª Delegacia Policial, já seguiu para o local. Embora ainda envolto em mistério, o caso ganhou novo contorno com informações, divulgadas ontem, dando conta de que a Polícia encontrou vestígios de uma mancha (provavelmente sangue) no porta-mala do carro do motorista da família, o ex-fuzileiro naval Sebastião Moura.

Também foram encontradas reações ao produto luminol, que indicariam a existência de manchas de sangue na maçaneta da porta, no volante e no câmbio do carro, que será apreendido para que a polícia o examine com mais detalhes. O motorista, no entanto, lembra a polícia, esteve no local do assassinato no dia em que o crime ocorreu e pode ter se sujado de sangue ao tentar socorrer os Stahelli.

Os corpos do casal assassinado, embalsamados, já seguiram para os Estados Unidos. Assim como os quatro filhos do casal, inclusive a filha mais velha, de 13 anos, que a polícia queria manter no país enquanto transcorressem as investigações sobre o crime.