Brasília, 11/12/2003 (Agência Brasil - ABr) - O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, disse hoje, que o setor elétrico brasileiro foi vítima nos últimos anos de um "gargalo" do governo federal e dificultou o país a retomar o crescimento. Ao participar do lançamento do novo modelo do setor energético, no Palácio do Planalto, Palocci garantiu que o setor é prioridade para o governo Lula. "Esse era um dos maiores desafios do primeiro ano do presidente Lula e, em relação aos marcos regulatórios, é sem dúvida nenhuma o mais importante, o mais difícil, o mais complexo e o mais urgente de todos, porque não haverá crescimento sustentável sem uma equação consistente para a questão do setor elétrico", defendeu.

Palocci disse que o novo marco regulatório do setor elétrico era uma das metas prioritárias na agenda do presidente Lula e, assim com a aprovação das reformas tributária e previdenciária na Câmara, conseguiu ser cumprida com êxito ainda em 2003. "O presidente Lula fez um compromisso de agenda neste ano, que envolvia toda a arrumação do setor econômico, as reformas que foram enviadas ao Congresso e a reestruturação dos marcos regulatórios. Essa agenda, que é a base para o crescimento econômico, está absolutamente cumprida com essa etapa encerrada pela ministra Dilma".

O ministro da Fazenda ressaltou que o marco regulatório do setor elétrico também é essencial para trazer a tranqüilidade necessária aos investidores externos. "O trabalho nos dá segurança de que o Brasil dá um passo decisivo no sentido de articular ou arrumar esse setor fundamental, com o apoio certamente que terá do Congresso Nacional, da Câmara e dos senadores aperfeiçoando o que será enviado", disse.