Brasília, 7/12/2003 (Agência Brasil - ABr) - Projetos que asseguram educação diferenciada para crianças indígenas e negras; mulheres agentes comunitárias de saúde na Amazônia e no Nordeste que melhoram a vida de outras mulheres e de crianças. Essas são experiências que garantem os direitos de meninos e meninas no país, usando as realidades locais como vantagens e não como obstáculos. As iniciativas são apresentadas no relatório Situação da Infância e Adolescência Brasileiras. O documento será lançado pelo Unicef na 5ª feira (11), em Brasília, e em outras 11 cidades - Aracaju, Belém, Belo Horizonte, Campo Grande, Fortaleza, João Pessoa, Maceió, Manaus, Natal, Recife e, Salvador.
Além do relatório brasileiro, o Unicef apresenta também a Situação Mundial da Infância 2004, com o tema Meninas, Educação e Desenvolvimento. O documento global, tem como tema a educação de meninas, uma das prioridades do Unicef e de mais de 190 países comprometidos com as Metas de Desenvolvimento do Milênio. Uma das metas estabelecidas para 2005 é o acesso igual de meninas e meninos aos ensinos primário e secundário.
O documento apresenta o desafio de garantir educação às meninas em algumas nações, relata projetos que aumentaram as matrículas escolares em diversos lugares do mundo e classifica mais de 190 países e territórios, segundo as taxas de mortalidade de crianças com menos de 5 anos de idade.
O documento brasileiro traz dados sobre as diferenças de acesso a serviços de saúde e educação entre crianças pobres e ricas, que vivem em áreas rurais ou urbanas, que crescem no Sul ou no Norte do país. Também apresenta análises sobre situações especiais de vulnerabilidade das crianças, como a vida nas favelas e nas comunidades remanescentes de quilombos.
As informações são da representação do Unicef no Brasil