Rio, 1/12/2003 (Agência Brasil – ABr) - A Previ, fundo de pensão do Banco do Brasil, deve fechar o ano com um crescimento superior a 58% dos investimentos em renda variável, como demonstra o portfólio global da instituição. Com essa perspectiva, estima-se que mais de 2 pontos percentuais serão acrescidos ao patamar de 56% registrado atualmente, que totaliza, até o momento, investimentos de R$ 52,2 bilhões.

O presidente do fundo de pensão, Sergio Rosa, atribuiu esse incremento à valorização das ações na Bovespa, mas disse que a meta é reduzir essa participação. Ele explicou que a Previ tem comprado mais títulos em renda fixa, mas, no conjunto do ano, a valorização da Bolsa favoreceu o aumento das aplicações em renda variável.

Rosa considerou 2003 um bom ano para a Previ. "Tivemos a valorização geral dos ativos em renda variável, em função de muitas ações que a Previ conseguiu concluir em empresas, como a capitalização da CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz) e o novo acordo de entendimentos na Guaraniana".

Os investimentos em renda fixa da Previ somavam em setembro R$ 15,766 bilhões, enquanto as aplicações em renda variável alcançavam R$ 28,661 bilhões.