Brasília - A visita inesperada de George W. Bush às tropas norte-americanas no Iraque pegou a imprensa e a opinião pública de surpresa. O presidente norte-americano esteve em Bagdá nessa quinta-feira(27) para celebrar o Dia de Ação de Graças.
Desta vez o sigilo envolvendo a visita relâmpago do Chefe das Forças armadas norte-americanas, destoou das imagens transmitidas por ocasião do anúncio do fim da guerra contra o Iraque, quando desceu de um helicóptero vestindo roupa de piloto de guerra.
A visita é simbólica e teria como principal objetivo elevar a moral dos militares, participando da operação no Iraque. Nos últimos tempos as resistência iraquiana tem intensificado os seus ataques, muitas vezes de forma primitiva, como o burro e a carroça que foram usados no recente ataque ao Hotel Palestina em Bagdá, supreendendo os detentores das tecnologias Hawk e F-16.
A baixa moral nas tropas norte-americanas já é notória. Em outubro passado, Washington deu sinais de apreensão sobre o aumento dos casos de suícido entre militares norte-americanos que na época já se somavam treze. Fontes de Washington revelaram que cerca de 120 soldados morreram nos últimos meses em situações "não hostis". Vários outros casos de mortes "inexplicáveis" estão sendo investigados. Uma situação que já atordou a opinião pública norte-americana.
Nesse sentido, a imagem de Bush carregando um peru assado, como estampam os jornais de hoje por todo o mundo, em meio a um grupo de militares em Bagdá, está direcionada também para acalmar a retaguarda. Já de olho na sua reeleição, Bush quer demonstrar que os atentados até agora são incidentais, mas que no fundo o Iraque está agora mais seguro do que na época do ditador Saddam Hussein. Um golpe publicitário que muitos analistas se perguntam se irá realmente funcionar.
As informações são da Rádio Nederland