Indecisão do PMDB atrasa votação da reforma da Previdência no Senado

25/11/2003 - 16h28

Raquel Ribeiro e Iolando Lourenço
Repórteres da Agência Brasil

Brasília - Até o momento, 70 dos 81 senadores já chegaram ao Congresso Nacional para a votação, em primeiro turno, da reforma da Previdência. No entanto, apenas 64 marcaram presença no plenário da Casa, o que não garante quórum de segurança para que a matéria seja posta em votação.

Os líderes dos partidos continuam reunidos na presidência do Senado em busca de uma solução para o impasse com o PMDB e acertar os procedimentos para a votação. No plenário, o líder da minoria, senador Efraim Moraes (PFL-PB), usou a tribuna para reclamar da demora no início da votação. "Já se passou mais de uma hora do previsto e não começamos a votação. Cadê os líderes? Cadê a base aliada? Já que a matéria é tão importante, eles deveriam estar aqui para que começássemos logo a votação", disse.

Ao contrário do que aconteceu na votação em primeiro turno na Câmara - quando os servidores chegaram a quebrar algumas vidraças da Casa, sendo preciso chamar reforço policial para garantir a votação – o clima no Senado é de tranqüilidade. Poucos servidores ocupam os corredores, e os seguranças monitoram a entrada de pessoas nas diversas portarias do Senado. Somente pessoas credenciados e convidados podem ter acesso ao local.

A galeria do plenário ainda está parcialmente vazia. Foram distribuídas 60 senhas de acesso à galeria - lotação completa do local. Também foram distribuídas 30 senhas de acesso para a tribuna de honra do Senado.