Torneio Eletrosul Cup dará prêmio de US$ 10 mil

24/11/2003 - 17h37

Florianópolis, 24/11/2003 (Agência Brasil - ABr) - O presidente do Instituto Tênis, Rafael Kuerten, assistiu hoje alguns jogos da Eletrosul Cup, torneio profissional com 10 mil dólares em premiação, que tem a realização do órgão presidido por ele e a organização da Federação Catarinense de Tênis. O Instituto Tênis oferece bolsas a tenistas em fase de profissionalização para custear despesas com viagens e estada. Quando os tenistas começam a ganhar dinheiro no circuito profissional, devolvem o dinheiro emprestado que então, será repassado à outros jogadores.

Satisfeito com a participação das atletas apoiadas pelo Instituto Tênis na chave principal da Eletrosul Cup (Fernanda Hermenegildo, Teliana Pereira e Liège Vieira receberam convite para jogar ) Rafael Kuerten lembrou a importância de poder realizar este tipo de evento no Brasil.

" Pela experiência que tive com a carreira do Guga, sei que este é o momento mais difícil para o tenista, quando mais se gasta e menos se aparece. É preciso jogar torneios pequenos fora e ninguém fica sabendo. Por isso, não só o Instituto Tênis, mas outras entidades e empresas, deveriam sempre promover eventos como esse, que são o primeiro passo para o profissionalismo. Os custos de jogar no Brasil são baixos, e assim ajudamos os nossos atletas e muitos outros que vem por aí ", disse Rafael.

Rafael também lembrou que qualquer e toda empresa pode ajudar, seja realizando eventos como esse, que rendem exposição na mídia ou com objetivos sociais, como faz o Instituto Guga Kuerten em seus preojetos esportivos.

" Para cada juvenil que chega até aqui e tem chances de jogar um Future, existem muitos outros que não tem pontos no ranking , não disputam campeonato e não podem aproveitar esta oportunidade, mas estão jogando, treinando e aprendendo valores morais e éticos que vão levar por toda a vida", declarou.

Rafael afirmou ainda que o Instituto Tênis vai tentar realizar um Future feminino e um masculino por ano, usando isso como exemplo para outras empresas.

"A gente continua fazendo o que deveria ser feito pela CBT. Eu esperava que hoje, final de 2003, o Brasil já tivesse um circuito de Futures organizado pela Confederação, uma vez que desde 97 estamos tendo o Guga como destaque, jogando Davis em casa e atraindo bons parceiros para a entidade. Nós, como equipe de jogadores, achávamos que depois de 7 anos, já estaríamos com outro tipo de vida para os tenistas em início de carreira. Coisas que Guga não teve, mas criou espaço para ter. E visto que não somos de ficar parados, vamos fazendo as coisas através dos Institutos (Tênis e Guga Kuerten). Vamos dar nossa contribuição para suprir os espaços deixados pela CBT", concluiu Rafael Kuerten.