Brasília, 24/11/2003 (Agência Brasil - ABr) - Quem está perdendo com a exclusão social nos veículos de comunicação não são apenas os excluídos, mas também os "incluídos", porque não têm a oportunidade de ampliar sua visão de mundo. A afirmação é da presidente da organização não-governamental Sociedade Cultural Dombali, Regina Santos. A Dombali, em parceria com o Senado Federal e com patrocínio da Petrobras, promoverá o seminário internacional Democracia e Comunicação – O Imperativo da Inclusão, que começa amanhã no auditório Interlegis do Senado, em Brasília. Na cerimônia de abertura estarão presentes o senador Paulo Paim, a ministra Matilde Ribeiro, o presidente da Radiobras, Eugênio Bucci, entre outros. Zezé Motta, Milton Gonçalves e a jornalista norte-americana Walterene Watson serão homenageados.

O seminário traz especialistas norte-americanos e canadenses para contribuir com o relato das experiências realizadas nos dois países, numa das quatro mesas que serão realizadas, Experiências de Diversidade e Inclusão – As experiências de cada país e a realidade do Brasil.

Durante o mês de novembro, foram realizados quatro seminários regionais, nas cidades de São Paulo, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Salvador, para discutir a problemáticas em cada um desses estados separadamente. As questões levantadas foram reunidas e serão levadas ao seminário internacional.

"Infelizmente, a mídia brasileira não é democrática. Por isso estamos realizando esse seminário. Por isso, chamamos para o debate representantes dos meios de comunicação públicos e privados, os publicitários, os funcionários de comunicação, a sociedade civil e os legisladores para refletirmos em alternativas de mudar essa realidade", afirmou a presidente da Dombali, Regina Santos, em entrevista à NBr, o canal de tv a cabo da Radiobras.