Presidente da Fiocruz considera "uma fatalidade" roubo de material bacteriológico

21/11/2003 - 15h09

Rio, 21/11/2003 (Agência Brasil - ABr) – O presidente da Fiocruz, Paulo Buss, disse hoje que este foi o primeiro caso de roubo de material bacteriológico da instituição durante o transporte. Ele considerou "uma fatalidade" o roubo das amostras de bactérias do carro da pesquisadora do Instituto de Bacteriologia da Fiocruz, Dália Prazeres Rodrigues, quando a cientista deixava sua casa.

Buss explicou que faz parte da rotina dos pesquisadores transportar esse tipo de material, dentro de regras internacionais de biossegurança. Ele garantiu que a Fiocruz procederá a uma averiguação para ver se alguma norma no transporte não foi seguida de forma adequada. Se for constatado algum erro, ele será corrigido.

Ele disse que, pelas conversa que manteve hoje pela manhã com Dália Prazeres, está seguro de que foram correetos os procedimentos adotados para transportar as amostras. Segundo ele, não há razão para mudar as regras de transporte desse tipo de material.

Segundo ele, caso seja encontrada e entregue à Fiocruz, a caixa contendo amostras de bactérias, roubada ontem no Rio, será encaminhada ao Instituto de Pesquisas Clínicas Evandro Chagas (IPEC), e a pesquisadora será chamada para fazer o reconhecimento do material.