Rio, 21/11/2003 (Agência Brasil - ABr) - A pesquisadora da Fiocruz, Dália Prazeres Rodrigues, voltará ainda hoje à 23ª DP, no Méier, para corrigir seu depoimento dado ontem à noite, depois de ter seu carro roubado, no qual afirmara que as bactérias que transportava podiam causar febre tifóide, cólera e infecções hospitalares. A pesquisadora foi assaltada na saída de casa, no bairro de Maria da Graça, quando transferia de seu carro para o automóvel da irmã uma caixa contendo amostras de bactérias que usaria em um curso na segunda-feira (24), no Laboratório Central do Espírito Santo, para ajudar no diagnóstico de doenças infecciosas.

Em entrevista hoje na Fiocruz, acompanhada do presidente da instituição, Paulo Buss, Dália Rodrigues admitiu que pode ter se confundido devido à emoção do momento que atravessara, junto à mãe, a irmã e uma criança de 4 anos, que foram ameaçadas pelas armas dos bandidos. Paulo Buss considerou que a provável confusão da pesquisadora durante o depoimento "foi um cuidado excessivo que acabou gerando preocupação".