Começa amanhã no Rio maior congresso de petroquímica da América Latina

08/11/2003 - 9h24

Rio, 8/11/2003 (Agência Brasil - ABr) - Cerca de 500 executivos, representando 180 empresas de 25 países participam, a partir de amanhã, da 23ª Reunião Latino-Americana de Petroquímica, maior congresso de petroquímica do continente. O evento, realizado pela Associação Petroquímica e Química da América Latina (Apla), será aberto no início da noite de amanhã, pela governadora Rosinha Matheus. Um dos temas centrais é o impacto da Alca sobre a petroquímica da América Latina.

O congresso irá até terça-feira (11) e contará com a participação de representantes da Europa e dos Estados Unidos.

Para o presidente do congresso e também do grupo Unipar, Roberto Garcia, o setor petroquímico ocupa um lugar cada vez mais importante na economia latino-americana, onde em 10 anos, o consumo de termoplásticos dobrou, enquanto o consumo per capita na região crescia 150%. "E as perspectivas futuras são otimistas", disse Roberto Garcia.

Entre os palestrantes, está o ex-embaixador brasileiro na França, Marcos Azambuja, que vai falar, na segunda-feira (10), sobre o tema "Alca, Oportunidade ou Ameaça para a Indústria Petroquímica Latino-Americana", num painel do qual participarão os economistas Arturo Garcia, do México, e Alejandro Mayoral, da Argentina.

Segundo informação dos organizadores do congresso, os dados consolidados do setor petroquímico na América Latina apontam para um faturamento global da ordem de US$ 55 bilhões, com uma produção total de 50,4 milhões de toneladas e uma participação de 3% no Produto Interno Bruto (PIB) da região, gerando 250 mil empregos diretos. No Brasil, em 2002, a petroquímica teve faturamento estimado em US$ 36,6 bilhões, com uma produção de 32,3 milhões de toneladas. A participação do setor no PIB nacional foi também de 3%.