Brasília, 4/11/2003 (Agência Brasil - ABr) - Pesquisadores norte-americanos, do Instituto Oceanográfico Harbor Branch (Flórida), comprovaram, após 20 anos de pesquisa, a presença de um agente anticancerígeno numa pequena esponja marinha. Ele descobriram a espécie em 1984, em altas profundidades, e desconfiavam que o composto poderia ser 400 vezes mais potente que o Taxol, uma das drogas mais usadas no combate à doença atualmente.
Testes feitos à época apontavam a eficiência do composto no combate ao câncer, mas não havia meio de determinar qual a substância promovia o benefício, nem de chegar a conclusões mais minuciosas, essenciais nesse tipo de pesquisa. Hoje, com novas ferramentas, que permitiram uma análise profunda, os cientistas estão prestes a divulgar o que é o composto e como funciona. Eles farão isso depois da análise de esponjas recém-coletadas da espécie e quando isolarem o composto. Com os testes finais sobre a eficiência da substância, os pesquisadores patentearão o processo de obtenção com a finalidade de cultivar as esponjas e obter o agente. (Com informações da Agência Lusa)