Brasília, 28/10/2003 (Agência Brasil - ABr) - De repente o Brasil virou um destino desejado para muitos jogadores de pólo aquático das principais potências da modalidade. Atletas de grandes times europeus e com passagens vitoriosas nas seleções de seus países, chegaram ao topo de suas carreiras com situação financeira estável, graças ao profissionalismo do pólo aquático na Europa, e não querem mais a pressão de equipes como, por exemplo, as campeãs olímpicas Hungria e Itália.
Este ano, 12 estrangeiros pediram para atuar pela equipe brasileira, mas os trâmites burocráticos com o ministério da Justiça permitiram que as negociações avançassem com apenas um: o italiano Leonardo Sotani, de 30 anos. Leonardo é canhoto, atacante, joga na Itália pelo ′Cremona′, da cidade de mesmo nome, e saiu da seleção italiana por opção. Casado com uma brasileira e pai de uma menina, Sotani pode vir a ser um reforço de peso para o time que disputará o Pré-Olímpico.
"Todos os atletas que nos procuraram já subiram ao pódio em olimpíadas e mundiais e buscam novos desafios. Eles querem se manter no esporte, mas sem a pressão e os meses de sacrifício que exigem as equipes líderes mundiais", disse o técnico brasileiro, Carlos Carvalho.