São Paulo, 24/10/2003 (Agência Brasil - ABr) - O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan defende a formulação de uma agenda positiva com os Estados Unidos, que são o nosso maior mercado. Ele afirmou não ser possível que dois países com população e territórios tão grandes não possam construir uma agenda de negociações. Os temas discutidos, na opinião do ministro, devem priorizar interesses do setor privado.
Furlan, que participa do seminário "Como Crescer em 2004", destacou que a meta do seu ministério é promover o desenvolvimento "sem nostalgia, sem ideologia e sem emoção". O objetivo é fazer negócio, buscar tecnologia e ampliar os espaços para as empresas brasileiras se tornarem multinacionais, acrescentou.
As exportações brasileiras, informou, deverão crescer 10% no próximo ano e essa expectativa "ainda é conservadora". Segundo o ministro, o risco-país em 600 pontos ainda é elevado e em breve deverá cair para 400.
Furlan disse também que não tem medo da Alca. A diretriz do presidente Lula, afirmou, é negociar a Alca. "O jogo de cena entre os dois países existe e faz parte do processo", concluiu.