Brasília, 16/10/2003 (Agência Brasil - ABr) - Os quatro condenados pela morte do índio Galdino vão ser interrogados no próximo dia 22 pelo juiz Aimar Neres de Matos, da Vara de Execuções Criminais de Brasília. O juiz quer saber quais as alegações dos rapazes para o descumprimento das determinações da Justiça, que lhes concedeu permissão para trabalhar e freqüentar aulas em faculdades.
Três dos condenados - Eron Chaves Oliveira, Max Rogério Alves e Antônio Novely Cardoso de Vilanova – foram flagrados pela reportagem do jornal "Correio Braziliense" namorando e freqüentando um bar da cidade para tomar cerveja fora do trajeto estipulado pela justiça.
Por causa da denúncia, feita com imagens publicadas no jornal, o juiz cancelou o benefício dos três e deu início a um procedimento judicial com o objetivo de apurar a falta disciplinar. Somente Tomás Oliveira de Almeida, condenado pelo mesmo crime, não foi punido com a cassação do benefício de trabalho externo. Mesmo assim, também será ouvido no interrogatório.
Atualmente, dos cerca de 3.500 condenados em regime fechado no Distrito Federal, apenas 12 têm permissão para trabalho e estudo fora do presídio em que cumprem pena. Já do total de 1.890 presos em regime semi-aberto, 90 estão fazendo faculdade e 900 estão cursando o 1º e 2º graus.
Com informações do site do Tribunal de Justiça do Distrito Federal