Rio, 15/10/2003 (Agência Brasil - ABr) - A produção da indústria da Bahia teve o pior resultado em agosto, na comparação com o mesmo mês do ano passado. A queda de 11,4% foi influenciada pela retração em 7 dos 12 setores investigados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), conforme a Pesquisa Industrial Regional divulgada hoje. O destaque foi para química, com redução de 15,7%, e produtos alimentares, com -22,3%. Em termos positivos, minerais não-metálicos (20,5%), metalúrgica (2,5%) e têxtil (12,6%) apresentaram as maiores contribuições.

De janeiro a agosto, a indústria baiana cresceu 0,2%, resultado, segundo o IBGE, da ampliação de 1,2% na produção da indústria química e de 14,5% na têxtil. O acumulado dos últimos 12 meses foi positivo em 0,6%.

A pesquisa do IBGE mostra que a produção industrial do Nordeste caiu 6,9% em agosto, na comparação com agosto do ano passado. O resultado foi o pior neste ano, puxado, principalmente, pela retração das indústrias química (-11,9%), vestuário e calçados (-39,4%) e metalúrgica (-10,6%). Por outro lado, as indústrias têxtil (10%), material elétrico (12,8%) e extrativa mineral (1,8%) foram as que mais contribuíram positivamente.

No indicador acumulado de janeiro a agosto, a queda foi de 2,1%, também o pior resultado do ano. Dos 15 segmentos pesquisados, 10 contribuíram negativamente, com destaque para vestuário e calçados (-24,4%), matérias plásticas (-28,7%) e produtos alimentares (-2,4%).