Brasília, 8/10/2003 (Agência Brasil - ABr) - A Reforma Tributária aprovada pela Câmara irá aumentar os impostos dos carros populares de 25,7% para 31,2%, e dos carros médios de 29% para 34,3% e isso resultaria numa queda de vendas. A estimativa é da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). De acordo com o vice-presidente da instituição, Luiz Moan, haverá um aumento da carga tributária em um momento nada favorável da nossa indústria.

Preocupado com esse aumento, representantes da indústria automobilística (GM, Volkswagen, Ford, Fiat e Honda), reuniram-se há pouco, com o relator da reforma tributária, senador Romero Jucá (PMDB-RR). Advertiram o parlamentar que em um cenário assim a capacidade ociosa do setor - atualmente em 40% - pode crescer ainda mais.

Moan observou que as vendas começaram a recuperar em setembro e a esperança "é que a gente possa continuar contribuindo com o crescimento da econômia e, para isso, é importante que não haja, aumento de impostos, pois qualquer aumento na carga tributária, significa aumento do preço final do automóvel. Segundo Luiz Moan, nova reunião com o relator, deverá ocorrer na próxima semana e é dentro do cenário, divulgado de que não haveria aumento da carga tributária "estamos reivindicando do relator, uma revisão nessa questão para o setor automobilístico".