Rio, 17/9/2003 (Agência Brasil - ABr) - A indústria brasileira ampliou, pelo segundo mês consecutivo, o valor real da folha de pagamento de seus trabalhadores. A expansão entre junho e julho foi de 0,4%, segundo a Pesquisa de Emprego e Salário na Indústria, divulgada há pouco pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os indicadores mostram uma suave recuperação do valor da folha, já que entre os trimestres encerrados em maio e julho deste ano houve um acréscimo de 0,4%.
Em relação a julho de 2002, 13 dos 14 locais pesquisados reduziram a folha de pagamento. A perda real foi de 3,4%, puxada pelas indústrias da Bahia (-10,7%) e Rio de Janeiro (-8,9%). No entanto, segundo o IBGE, as indústrias de São Paulo (-3,0%), e conseqüentemente da região Sudeste (-3,7%), responderam pelas contribuições de maior impacto na formação da taxa global.
No indicador acumulado no ano, apenas as indústrias da região Norte e Centro-Oeste (3,0%) elevaram o total da folha de pagamento de seus empregados. As maiores perdas foram observadas no Rio de Janeiro (-11,4%) e na Bahia (-10,1%).