Brasília, 17/9/2003 (Agência Brasil - ABr) – A proposta de fatiamento da reforma tributária sugerido hoje pelos senadores da oposição ao líder do governo no Senado, Aloizio Mercadante, ganhou apoio do PMDB. O líder do partido, Renan Calheiros (AL), também é favorável à aprovação em separado de pontos específicos da proposta e do prolongamento do debate sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), e os benefícios fiscais. "É uma reforma complexa. Não dá para fazer atropeladamente" disse Renan.
Os pontos considerados urgentes seriam a prorrogação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), da Desvinculação de Receitas da União (DRU), o Fundo de Compensação das Exportações e a repartição dos recursos da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide). Pela manhã, Mercandante revelou que o PMDB sugeriu a possibilidade de, ao invés de repartir os recursos da CIDE, criar-se um grupo de gestão pirataria, entre União e Estado, que usaria todos os recursos para a recuperação e manutenção de estradas.
Apesar de considera boa a sugestão, Mercadante lembrou que não ha decisão sobre o assunto. Renan Calheiros também apoiou a idéia de criar um grupo informal de sub-relatores da Comissão e Constituição e Justiça, que iria ajudar o titular do cargo. O apoio do PMDB é dado como certo, desde que o partido fique com a relatoria. "O PMDB está firme na defesa de que tem o direito de indicar o relator" afirmou.