Maceió, 17/9/2003 (Agência Brasil - ABr) - A Coordenadora do Programa Fome Zero em Alagoas, Genilda Leão, disse hoje que 42 mil famílias estão sendo assistidas pelo Cartão Alimentação. Existe ainda a garantia de que, até o final de outubro, serão pelo menos 60 mil integradas ao programa.

Ela explicou que, além de fornecer o cartão, com direito a R$ 50,00 por família - um universo de 300 mil pessoas - o Fome Zero vai financiar a construção de cisternas em áreas carentes onde a seca é mais intensa.

Genilda Leão comentou que as falhas existentes no Programa se devem mais ao cadastramento
feito no governo anterior, com a distribuição de diversos benefícios como bolsa-escola, vale-gás entre outros, para uma mesma família.

Ela esclareceu, também, que não procedem as denúncias de favorecimento na distribuição do cartão alimentação. Citou o caso de um fazendeiro: na verdade - disse - trata-se de um pequeno proprietário rural com 16 pessoas sob sua responsabilidade e, entre professores ou funcionários públicos, a situação de todos é de pobreza real. "As pessoas se enquadram no programa", garantiu.

A coordenadora disse que o Programa Fome Zero tem como finalidade principal não só atender quem não tem, mas, também, integrar uma camada social pobre que, sem o atendimento, ficaria alijada do processo da proteção. "São os excluídos de tudo que não constam da faixa da pobreza absoluta".

O Programa Fome Zero gasta, segundo ela, R$ 2,2 milhões por mês em Alagoas em 35 municípios.