Programa de apoio às elétricas não garante o fim do endividamento delas, diz Dilma

16/09/2003 - 20h58

Rio, 16/9/2003 (Agência Brasil - ABr) - A ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff destacou que o programa de Apoio à Capitalização de Empresas Distribuidoras de Energia Elétrica se restringe às dívidas de curto prazo e por isso a adoção do modelo não significa o fim do endividamento das empresas distribuidoras do setor elétrico.

Segundo a ministra, depois de análise do perfil de endividamento das empresas a conclusão do governo foi de que ele está "extremamente concentrado no curto prazo"e que em função disso era necessário uma intervenção. "É sobre isso que estamos incidindo. Nesse programa não há nenhuma tentativa, vamos dizer, de zerar o endividamento."

Dilma Rousseff afirmou que a exigência para que as empresas efetuem a listagem das suas ações no Nível 2 ou no Novo Mercado da BOVESPA, no prazo de até 42 meses a partir da entrada no programa, possibilita incluir no mercado de capitais um tipo de empresa que tem a possibilidade de segurar investimento de longo prazo. "Permite uma captação até talvez mais barata, no futuro, para essas empresas. Acho que seria o início de um ciclo virtuoso", afirmou a ministra