Rio, 14/9/2003 (Agência Brasil-ABr) - Empreendimentos que passam por incubadoras de empresas saem mais bem preparados para enfrentar o mercado e se expandir. Segundo pesquisa do Sebrae do Rio de Janeiro, o aumento no índice de empregos gerados pelas empresas e cooperativas fluminenses criadas em incubadoras é uma prova disso. Em 2002, o crescimento foi de 81% em relação ao ano anterior. Enquanto o número de empresas graduadas cresceu 33%, passando de 43 para 57, o total de empregos saltou de 534 para 966.
O Rio de Janeiro disputa com o Paraná a quarta colocação no ranking nacional de incubadoras, que são uma espécie de berçário para o desenvolvimento de pequenos negócios. Em 2002, o número de unidades fluminenses em atividade cresceu 40%, passando de 10 para 14. Até o fim deste ano, serão mais 15. Os novos espaços abrigarão 110 empreendimentos e vão gerar, a médio e longo prazos, 1.160 empregos, informou o diretor-superintendente do Sebrae/RJ, Paulo Maurício Castelo Branco.
O crescimento de incubadoras será tema do VI Encontro Estadual da Rede de Incubadoras, Parques Tecnológicos e Pólos do Rio de Janeiro, que o Sebrae/RJ realiza em parceria com a ReINC e a Rede de Tecnologia do estado-RedeTec nos dias 16 e 17 próximos.
O encontro começa às 9 horas, no Hotel Flórida, no bairro do Flamengo, e participação prevista de cerca de 250 pessoas. O primeiro dia será dedicado aos debates sobre o desenvolvimento dos Arranjos Produtivos Locais (APLs) do Estado do Rio, como o Petrópolis-Tecnópolis e o Pólo de Moda Íntima de Nova Friburgo e Centro-Norte Fluminense. Inspirados no modelo italiano dos clusters, os APLs são agrupamentos de pequenas empresas de uma mesma atividade com vistas à conquista do mercado nacional e internacional.