Brasília, 11/9/2003 (Agência Brasil - ABr) - O adversário brasileiro nas quartas-de-final do Campeonato Mundial Juvenil feminino é pouco conhecido. No entanto, a história do confronto entre Brasil e Bielorússia, amanhã (12), às 5h30 (horário de Brasília), já teve o seu primeiro capítulo, no sorteio realizado hoje. Assim que soube que enfrentaria o Brasil, na próxima fase da competição, o time europeu vibrou com o resultado.

Quem conta o fato é o supervisor da seleção brasileira, Hélcio Nunan Macedo, representante do Brasil no sorteio dos cruzamentos das quartas-de-final. "Todo o time da Bielorússia acompanhava o sorteio do lado de fora do salão. Quando saiu o nome do Brasil, elas gritaram comemorando", disse o supervisor.

A notícia logo se espalhou entre as jogadoras brasileiras, que não se intimidaram com a atitude do adversário. Ao contrário. Encontraram um pretexto a mais para entrar em quadra com tudo nesta sexta. "Soubemos que elas vibraram com o resultado. Nosso grupo encarou isso tudo como mais um estimulo para derrotá-las amanhã", declarou a levantadora Danielle.

Já o técnico Wadson Lima procurou uma explicação para a comemoração antecipada da Bielorússia. "Talvez elas tenham gostado de enfrentar um adversário sul-americano, com características semelhantes à Venezuela, time que derrotaram por 3 a 0, no último playoff eliminatório. A reação mostra que elas estão confiantes. Por isso, temos que mostrar dentro de quadra, com tranqüilidade, que a história pode ser bem diferente dessa vez", afirmou o treinador.

Depois de estudar alguns jogos da equipe européia na competição, Wadson apontou qual deve ser a principal preocupação da seleção brasileira na próxima partida. "Temos que estar muito atentos no bloqueio. Elas jogam dentro da escola russa e armam a maioria das jogadas de ataque em função da oposto Andrushka. Por isso, vou começar jogando com a Joyce Silva (oposto) e a Thaísa (meio-de-rede), as duas bloqueadoras mais altas do time", adiantou o técnico.