Rio, 11/9/2003 (Agência Brasil - ABr) - As micro e pequenas empresas brasileiras de comércio e serviços aumentaram o número de empregados em 9,7% ao ano de 1998 a 2001, percentual superior ao das médias e grandes, que no período registraram crescimento anual de trabalhadores de 2,9%. Em 2001, o setor empregava 7,3 milhões de pessoas – quase 10% da população ocupada do país. E o faturamento passou de R$ 149,6 bilhões em 1985 para R$ 168,2 bilhões em 2001, enquanto as médias e grandes empresas do setor reduziram sua participação, de 81% para 77,7%.
Os dados são do estudo especial sobre micro e pequenas empresas, realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 1985 a 2001 e divulgado hoje. Há dois anos, segundo o estudo, eram 2 milhões de micro e pequenas empresas de comércio e serviços no país e de cada 100, 32 eram do ramo de alimentação. Quase a metade do total (926,8 mil) era formada por empresas familiares e a maioria (58,9%) atuava no comércio de produtos alimenticios.
Como conseqüência do volume de empresas familiares, os não-assalariados nas micro e pequenas representavam 40,5% da mão de obra, enquanto nas médias e grandes a faixa era de 25,6%.