Recife, 9/9/2003 (Agência Brasil - ABr) - As contribuições científicas para a cura de doenças tropicais como dengue, febre amarela, malária, tuberculose e leishmaniose, que afetam cerca de um milhão de pessoas no mundo, serão discutidas hoje por aproximadamente 60 especialistas do Brasil e de 12 países, em simpósio no Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães, unidade da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Ao abrir o encontro, o presidente da Fiocruz, Paulo Buss, afirmou que as ações de controle de doenças se combinam a uma série de estratégias que incluem melhoria das condições sócio-econômicas da população, como acesso a água potável e saneamento básico.

Buss explicou que entre as doenças infecto-parasitárias que mais preocupam as autoridades sanitárias brasileiras estão a malária, com registro anual de mais de 300 mil casos na região amazônica; a dengue, por causa das epidemias periódicas, e a esquistossomose, que ainda afeta muitas pessoas. A tuberlulose e a hanseníase também merecem atenção especial dos pesquisadores, segundo Buss, já que no Brasil são registrados a cada ano 80 mil novos casos dessas doenças.