São Paulo, 8/9/2003 (Agência Brasil - ABr) - Integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito, da Câmara dos Deputados, que investiga a pirataria e a sonegação fiscal, ouviram hoje, na Assembléia Legislativa de São Paulo, representantes da Universal Trading e da Major Excelence Service. As duas empresas são acusadas de pirataria pelo procurador do Estado de São Paulo, José Carlos Guilhen Blat, por montarem computadores com partes contrabandeadas. Renato Cid Andrade, sócio da Major, negou as acusações, assim como Armando Abdo Halli, dono da Universal, que acrescentou só comprar equipamento com o software já instalado. A advogada da Universal, Nájua Basi, também depôs e disse desconhecer o motivo da acusação.
O presidente da CPI, deputado Luiz Antonio Medeiros (PL/SP), disse que os trabalhos estão bastante adiantados, uma vez que já foram realizadas 22 reuniões, ouvindo de promotores de Justiça de vários estados a representantes dos setores industriais afetados, como tabaco, discos e softwares. Segundo Medeiros, a pirataria causa bilhões de reais de prejuízos em impostos e impede a criação de 1,5 milhão de empregos.
A CPI da Pirataria deverá voltar a São Paulo na próxima semana para dar prosseguimento às investigações.