Rio, 6/9/2003 (Agência Brasil - ABr) - A indústria de plásticos do Estado do Rio de Janeiro quer retomar a posição que detinha há alguns anos, quando era a segunda colocada no ranking nacional. Hoje, ocupa o quarto lugar deste mercado, atrás de São Paulo, Santa Catarina e Paraná. A elaboração de uma pesquisa está prevista no convênio assinado ontem (5) pela Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro) com o Sebrae-RJ e o Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Estado do Rio de Janeiro (Simperj). A pesquisa também identificará as potencialidades do setor, a fim de recolocá-lo no caminho da competitividade.
O estudo "Desempenho e Comportamento da Competitividade da Indústria de Material Plástico no Rio de Janeiro" prevê o levantamento sobre a atuação das empresas de transformação de material plástico e a elaboração de uma série de ações voltadas para o aumento da competitividade do setor, informou a assessoria de imprensa da Firjan.
Segundo o coordenador de projetos da Gerência de Petróleo e Gás do Senai-RJ, Sóstenes Moreno, será feito também um levantamento do maquinário e das potencialidades desta cadeia produtiva. O trabalho terá cunho estatístico mas verificará a capacidade das empresas de enfrentar novos desafios e competir, em igualdade de condições, com outros estados e países.
"Chegamos a ter mil empresas no setor e hoje somos apenas 400", ressaltou o presidente do Simperj, José da Rocha Pinto, acrescentando que o estudo vai processar informações tecnológicas, de infra-estrutura e logística, além de pesquisar quais centros tecnológicos, escolas técnicas ou universidades estão habilitados para prestar serviços ao setor ou fornecer mão-de-obra.