São Paulo, 2/9/2003 (Agência Brasil - ABr) - A idéia da Secretaria de Previdência Complementar (SPC), de trabalhar com o Banco Central na fiscalização das aplicações dos fundos de pensão, foi bem recebida pelos participantes 2º Congresso Integrado do Sistema de Previdência (Sisprev). De acordo com um dos organizadores do evento, Eduardo de Alcântara Machado, a atuação do BC traria mais confiança ao sistema. "É um desejo de todos que a fiscalização seja mais efetiva", disse, ao acrescentar que a fiscalização traria uma perspectiva mais técnica ao setor de previdência.
A atuação do BC na fiscalização foi defendida, ontem, pelo secretário de Previdência Complementar, durante a abertura do congresso, que termina hoje em São Paulo. Atualmente, os fundos de previdência fechados são fiscalizados apenas pela SPC.
Segundo Eduardo de Alcântara Machado, um dos assuntos mais discutidos no 2º Sisprev é a possibilidade de mudança na proposta de reforma da Previdência, que tramita no Congresso Nacional, no que se refere à criação da previdência complementar para os servidores. As empresas de previdência privada têm interesse em participar desse mercado. No projeto, em análise do Senado, consta a criação de previdência complementar formada por fundos públicos, excluídas as empresas privadas.
Agora à tarde, a política de investimentos da previdência privada como meio de desenvolvimento econômico-social será o tema em debate, encerrando o 2º Sisprev.