Polônia e Argentina empatam no handebol

29/08/2003 - 10h11

Brasília, 29/8/2003 (Agência Brasil - ABr) - Polônia e Argentina empataram por 25 a 25 (12 a 12 no primeiro tempo) no Campeonato Mundial Júnior Masculino de Handebol, na noite desta quinta-feira (28), no Ginásio Costa Cavalcanti, em Foz do Iguaçu (PR). Dois atletas dividiram a artilharia, ambos com oito gols: o polonês Karol Bielecki e o argentino Matias Lima. O placar tirou a Argentina da segunda fase do torneio, mas embolou o Grupo B. A única equipe que já carimbou seu passaporte é a líder Suécia, com seis pontos em três jogos. Hungria e Polônia, com três pontos em três confrontos, e Dinamarca (dois pontos em três partidas) definem na rodada de amanhã as outras duas vagas para a segunda etapa. O Brasil também irá buscar sua classificação hoje, às 20h, diante do Kuwait, no Ginásio Joelson Marcelino, em São Miguel do Iguaçu. Uma vitória garante a equipe nacional na terceira colocação do Grupo C.

Na opinião do treinador polonês Wojciech Nowinski, o jogo foi um espetáculo para os torcedores. "Foi uma ótima partida, bastante disputada, o que proporcionou um espetáculo interessante para os espectadores. Os goleiros argentinos tiveram um papel decisivo no resultado", disse, referindo-se aos arqueiros Matias Schulz e Javier Grande, que entraram para as cobranças de sete metros. No confronto preliminar, pelo Grupo A, a Croácia, já garantida na segunda fase, bateu a Argélia por 31 a 21 (18 a 10 no primeiro tempo). O croata Vukovic e o argelino Mimouni foram os artilheiros: oito gols cada um. Com o resultado, a Argélia (uma vitória e três derrotas) ainda tem chances de classificação, mas precisa torcer hoje por uma derrota da Sérvia e Montenegro e ainda vencer no saldo de gols. Já os croatas irão disputar a liderança da chave com a Tunísia, que também possui três vitórias.

Jogos de São Miguel do Iguaçu - A Eslovênia fez mais uma vítima: 51 a 18 em cima de Porto Rico (20 a 11 no primeiro tempo). Mas mesmo com uma campanha invicta, o time põe os pés no chão. "Nós podemos ganhar de qualquer um, mas também perder de qualquer um. Se fizermos tudo certo, ninguém nos vencerá, mas ainda temos um longo caminho pela frente", afirmou o atleta David Spiler.

O vice-artilheiro da partida com nove gols considerou o confronto com o Brasil um duro teste. "Foi uma partida difícil e a torcida da casa apoiou bastante. Hoje (29) também teremos outro jogo complicado, desta vez contra a Suíça", explicou. David Spiler vê um avanço do esporte no continente. "Alguns anos atrás, os países não podiam competir com a gente. Mas estão progredindo bastante no handebol", conclui.

No jogo de fundo, a Espanha manteve sua condição de favorita ao título ao bater o Catar por 30 a 20 (15 a 4). O time mostrou seu potencial e conquistou a terceira vitória no Grupo D. Já classificada, ela enfrenta hoje a Alemanha e, caso vença, poderá empurrar os rivais europeus para a disputa do 13º ao 20º lugar. "Eu não faço contas, só sei que preciso vencer a partida de hoje. A Alemanha é uma boa equipe e precisamos ter muito cuidado", avisou o técnico Chechu Villaldea.